sábado, 22 de agosto de 2009

GMD B12

GMD B12 foi uma classe de locomotiva produzida pela Electro-Motive Diesel noCanadá, utilizando-se do motor a diesel EMD 567 para exportação na década de 50.

Foram encaminhadas para a EFVM com truques do tipo "bloomberg", porém por apresentarem freqüentes trincas esses truques foram substituídos durante a década de 60 por truques do modelo "flexicoil" o mesmo das Série "G", e que se adaptou muito melhor as precárias condições ferroviárias nacionais da época.

Proprietários Originais

  • As locomotivas da Bangladesh Railway possuíam truques A1A.
  • Na EFVM as B12 foram numeradas de 521 a 529.
  • As Locomotivas da EFVM foram transferidas para a RFFSA em Julho de 1968, e alocadas na RVPSC (11ªDivisão da RFFSA) e posteriormente na VFRGS 13ª divisão.
  • O motivo de sua transferência foi o fato de serem menos potentes que as G12 e G16, e de só poderem trabalhar em tração dupla por não possuírem tomadas MU na parte frontal, o que limitou muito seu uso com outras locomotivas, causando a baixa de muitas e transformação das restantes em manobreiras ou locomotivas secundarias.Das 9 maquinas importadas originalmente, ainda existem 3, a nº6009 está preservada estática no Museu do Trem em São Leopoldo-RS, a nº4091 foi transferida operacional para aABPF de Tubarão-SC e a nº4098 encontra-se operacional nas Oficinas da ALL em Curitiba-PR

loba

Após a Companhia Paulista (1921) e a Central do Brasil (1937) eletrificarem suas linhas, a EF. Sorocabana, comandada pelo governo do estado resolveu tirar seu plano de eletrificação do papel. Em 1920, surge a 1ª menção ao projeto e entre 1924 e 1939, são feitos diversos projetos até o início das obras de eletrificação em 1942.
É ai que começa a história da locomotiva GE série 2000.
Foram produzidas pela General Electric (2001-2010 2021-2035) e Westinghouse (2011-2020 2036-2046) no início dos anos 40, só não ganhou carenagem igual às das V8 , devido às rígidas normas técnicas da EF. Sorocabana que deveriam ser cumpridas à risca. primeira locomotiva desembarcou no porto de Santos no dia 26 de junho de 1943. Quase 1 anos depois, no dia 20 de junho de 1944, às 15:00 entre Sorocaba e Amador Bueno, a locomotiva nº 2010 foi ligada , dando início aos testes operacionais, inaugurando a tração elétrica da Estrada de Ferro Sorocabana.

GE C44-9WM

A Locomotiva Diesel - Elétrica C44-9W é uma locomotiva diesel - elétrica de 4,390 hp (3,273 kW) produzida pela GE a partir de 1993, seu projeto é uma evolução da série "Dash-7" e "Dash-8" Inicialmente foram compradas 50 locomotivas pela Ferronorte, entretanto, por motivos de dificuldades financeiras, 22 foram transeridas para a VALE na EFC. Atualmente são operadas pela ALL. Tambem existem unidades compradas pela EFC em operação na EFC

Curiosidades

  • As unidades originais da Ferronorte possuiem a cabine chanfrada devido as restrições de gabarito existentes nas linhas.
  • A unidade Ferronorte #9030 encontra-se desmantelada em Araraquara - SP.
  • Enquanto as originarias da Ferronorte tem o farol frontal no "nariz" da locomotiva, na vertical, as originarias da EFC tem na horizontal sobre as janelas da cabine.


Locomotiva Diesel - Elétrica C36-7

A Locomotiva Diesel - Elétrica C36-7 é uma locomotiva diesel - elétrica produzida pela GE a partir de1978 até meados de 1985, sendo utilizada nos EUA, China, México, Gabão.

Tendo sido produzida nos EUA (584), Austrália (3) e Brasil (15) um total de 602 unidades.

As locomotivas produzidas no Brasil foram exportadas para México em 1980 para a empresa National


Brasil

Originalmente a EFC comprou entre 1983 e 1986 quarenta locomotivas C30-7, numeradas de 301 a 341. Foram repotêncializadas como C36-7 a partir de 1990, sendo renumeradas entre 361 a 399.


GE U12

A Locomotiva Diesel - Elétrica GE U12 é uma locomotiva diesel -

elétricaproduzida pela GE entre 1956 e 1961, sendo utilizada no Brasil e no Africa do Sul.

Foi projetada para linhas com restrições de gabarito e peso, típica de países em desenvolvimento. São capazes de operar em qualquer bitola, de 0,914 a 1,676m.

Foram desenvolvidas pela GE para fazer concorrência com o modelo EMD G12, que foi melhor sucedido tanto em vendas quanto em durabilidade.

Ainda é possível ver poucas destas locomotivas em operação nas linhas daAmérica Latina Logística (Malha Norte) e Ferrovia Centro Atlântica (Bahia e Sergipe).


Modelos

Foram produzidos nos seguintes modelos U12B e U12C.

Proprietários Originais

U12B


No Brasil

[editar]U12B

Operando em linhas RVPSC e EFL

Foram maquinas adquiridas pela RFFSA para finalizar o processo dieselização das linhas de bitola métrica tanto da RVPSC, quanto da EFL. Durante operação nessas ferrovias (regionais da RFFSA) houve grande intercâmbio de maquinas, sendo trocadas entre elas por várias vezes, conforme a demanda. Na RVPSC foram numeradas de #50 a #69 e na Leopoldina de #2301 a #2310. Com a chegada das EMD G22U na então 11ª Regional (sucessora da RVPSC) as unidades dessa malha formam todas transferid

Na EFS e Fepasa

Foram adquiridas pela Estrada de Ferro Sorocabana um total de 22 locomotivas para o uso tanto em passageiros como carga, sendo responsáveis por consideravel parcela de maquinário da EFS no periodo pré Fepasa. Já na Fepasa, após serem renumeradas como série #3201 a #3222 foram mandadas para os trens de Bauxita, aonde eram acopladas até quatro unidades para rebocar trens com gondolas de bauxita. Ficaram sediadas em Assis e Botucatu e então Poços de Caldas e Mairinque.

Na RFFSA

Após serem transferidas as últimas U12B da regional do Paraná e Santa Catarina, renumeradas para #2311 a #2339 essas maquinas passaram a operar na Leopoldina e exploraram um novo trecho, a Noroeste do Brasil (NOB), aonde faziam desde manobras até trens de carga entre Bauru - SP e Corumbá - MS, chegando inclusive a puxar o trem de passageiros noturno entre essas cidades.

Privatização

Originalmente as U12B que ainda se encontravam operacionais foram distribuidas entre a Ferroban e a FCA, sendo que em Fevereiro de 2002, após um acerto entre as concessionárias, grande parte das maquinas da Ferrovia Badeirante passou para o controle da FCA. Ficaram então na tração de bauxita novamente antes de serem finalmente transferidas para as linhas de Bahia e Sergipe, algumas foram baixadas pela FCA então e encostadas em Araguari. As últimas unidades que permaneceram na Ferroban passaram para a Brasil Ferrovias, e as que sobreviveram a alguns anos de negligencia administrativa e manutenção precária hoje fazem parte da ALL-América Latina Logística. As últimas unidades operacionais na ALL são as #2327, reformada com nariz rebaixado e #2328 em serviço de lastro.

U12B Frente Baixa

Em 2008 a locomotiva U12B #2327 foi totalmente reformada em Curitiba para operar como manobreira no Loop de carregamento de cimento em Rio Branco do Sul - Paraná, tendo a frente rebaixada, nova cabine e reforma da parte mecânica, entretanto o projeto em parceria com a Votorantin ainda não rendeu resultados, pois a maquina encontra-se constantemente avariada pela grande quantidade de pó de cimento que se deposita em sua mecânica. Em seu lugar continua a operar uma EMD GL8, que resiste melhor ao cimento, mas que possui menor potência, limitando as manobras.

U12C

Foram compradas em número de 18 pela RFFSA para a EFL, sendo numeradas de #2001 a 2018 tendo feito praticamente o mesmo serviço que as U12B, mas com truques que distribuiam melhor o peso por eixo. Algumas unidades, como a 2009 receberam um padrão único de pintura referente a EFL. Foram renumeradas no Sigo como #2351 a #236x, sendo que a #2008 foi convertida pela GE em 1967 para BB, tornando-se uma U12B, e sendo numerada como 2314. Atualmente essa maquina opera nas linhas da FCA, as demais ou operam na CENTRAL Logistica do Rio de Janeiro ou ja foram baixadas. Uma unidade foi vendida a FMR, e atualmente encontra-se na Belgo Mineira completamente reformada e descaracterizada.

EMD SD38-2

EMD SD38-2 é uma locomotiva de seis eixos (C-C) da Electro-Motive Diesel(EMD), divisão de locomotivas da General Motors, construída entre dezembro de1972 e junho de 1979.

Foram produzidas um de 90 unidades do modelo SD38-2[4], sendo utilizada noEUA (76), Canadá (7), Brasil (2) e Venezuela (5).

No Brasil a Jari Florestal e Agropecuária Ltda (Projeto Jari) [5] adquiriu duas unidades novas em 1978 para utilização nas operações da Estrada de Ferro Jari. Além de madeira, realiza o transporte de bauxita[6] a partir do pátio de São Miguel[7].

EMD G22CU

História

A GM G22CU é uma locomotiva projetada pela EMD para ser a sucessora da EMDGM G12, na versão C-C, com a substituição do motor 567 pelo 645 em 1966. Possui motor 12-645E aspirado que lhe fornece potência bruta de 1650Hp e 1500Hp (1118Kw) para tração. As 24 unidades que rodam no Brasil foram fabricadas pela Material y Construcciones S.A. (Macosa) da Espanha sob licensa da Electro-Motive Diesel, atual Electro-Motive Diesel, durante os primeiros anos da década de 1970. O Brasil vivia o "milagre brasileiro", periodo de grandes investimentos em infra-estrutura. A RFFSA pode então fazer uma grande encomenda de locomotivas para bitola métrica, começando pelas G22U e G22CU, para os estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e depois de G26CU para o Rio Grande do Sul.

Vieram 24 para a antiga RFFSA-13ª Divisão Rio Grande do Sul em 1971. A numeração original era 6201 a 6224. Com a chegada das 36 G26CU para esta divisão em 1974, estas locomotivas foram transferidas para a RFFSA-11ª Divisão Paraná-Santa Catarina. Voltaram a circular no Rio Grande do Sul a partir de 1997, após a privatização da RFFSA. Quando a RFFSA implantou o SIGO em 1984 passaram a ser numeradas na série 4451 - 4474. A FSA, antecessora da atual ALL que opera as malhas das SR-5 e 6 recebeu 21 locomotivas G22CU. As locomotivas de número 4451, 4452 e 4468 já haviam sido baixadas. A origem do apelido "gauxas" vem do fato da transferencia do RGS para o Paraná em 1984/1985, sendo assim denominadas pelos ferroviários paranaenses.